O Instituto para as Obras de Religião (IOR), conhecido como Banco do Vaticano, informou hoje (7), que em 2021 teve 18,1 milhões de euros de lucro líquido.

É o décimo ano consecutivo que o IOR publica um relatório anual. O Balanço do Exercício de 2021 foi preparado de acordo “com as Normas Internacionais de Contabilidade e de Informação Financeira (IAS-IFRS)” e auditado por uma empresa externa (Mazars Italia S.p.A.). Em 26 de abril de 2022, foi aprovado por unanimidade pelo Conselho de Superintendência do Instituto e encaminhado à Comissão dos Cardeais. A Comissão de Cardeais verificou o relatório e autorizou sua publicação.

Segundo o relatório, em 2021 o Instituto teve: 18,1 milhões de euros de lucros líquidos, mais 15% de margem de juros, 22% de ingressos líquidos de comissões e 4% de ativos sob gestão.

"Os lucros estão de acordo com as expectativas, com o novo modelo de negócios HTCS (Held To Collect and Sell) adotado para investimentos e com o perfil de risco prudente", diz o documento.

A Santa Sé também destacou que “o crescimento dos ativos sob gestão reflete os bons resultados alcançados da gestão de ativos dos clientes, operando em coerência e aplicação dos princípios da Doutrina Social da Igreja, com 70% das linhas de gestão acima do benchmark de cinco anos”.

O relatório informa que “a relação custo/rendimento reflete um controle de custos apreciável diante da decisão do Instituto de continuar digitalizando os serviços aos clientes, reforçando os instrumentos de defesa informática e contratando novos recursos com diferentes perfis de seniority e especialização”.

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