Um ativista LGBT na Colômbia dançou e despiu-se no átrio da catedral de São Gil, durante as manifestações da greve nacional e do mês do “orgulho gay”.

No dia 21 de junho à noite, um grupo de ativistas LGBT se reuniu diante da Catedral de São Gil, no departamento de Santander, e presenciaram a dança de um de seus membros que se despiu ao ritmo da música.

Em um vídeo publicado no Facebook pelo grupo colombiano El Regional, é possível escutar a voz de uma pessoa que apresenta a “performance” de “Sasha” e que, antes de começar a dança, grita: “Que vivam as b* e que vivam as p*!”.

Durante o protesto, um grupo LGBT entregou a seguinte mensagem, segundo a Blu Radio: “A religião não pode oprimir nossa forma de amar, amor é amor e a greve deve ser plural, inclusiva e livre de estereótipos. Somos amor, somos diversidade”.

A greve a que se refere o grupo é o movimento iniciado na Colômbia no dia 28 de abril, convocado por organizações de esquerda e que tem se caracterizado pela violência e atos de vandalismo em diversas cidades. Pelo menos 50 pessoas morreram e há dezenas de feridos desde o início da greve geral.

Um cidadão fez declarações à Blu Radio, mas preferiu manter-se no anonimato. Ele disse que a dança do grupo LGBT foi “uma falta de respeito, uma vulgaridade”, e condenou o fato de que eles “desrespeitem um símbolo religioso, como é o átrio principal da catedral”.

“Podem fazer as suas loucuras em outro lugar, mas não diante de crianças, das famílias e dos setores da comunidade que não compartilham essas ideias, orientações sexuais e ideologias”, acrescentou.

Na publicação do Facebook de El Regional, o usuário identificado como Ollu Veri afirmou que “naquele momento a Eucaristia estava sendo celebrada, havia pessoas orando e pedindo por suas famílias, que sofrem a dor de ter perdido seus entes queridos. Coloque-se no lugar dessas famílias! Há muitos lugares em São Gil para manifestar seus direitos”.

Embora a publicação tenha vários comentários a favor da dança do grupo LGBT, o usuário de nome Henry Celis disse que o que foi feito no átrio da catedral “é simplesmente inaceitável. Todo templo é a casa de Deus”.

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