Os franciscanos celebraram uma Missa para recordar a descoberta da Cruz de Jesus, na Capela de Santa Helena do Santo Sepulcro em Jerusalém (Israel), no dia 7 de maio.

Segundo informações da Custódia da Terra Santa, a Festa da Invenção da Santa Cruz foi suprimida do calendário romano pelo Papa João XXIII em 1960, mas em Jerusalém ainda é celebrada todo dia 7 de maio, enquanto o resto do mundo a festa da Exaltação da Santa Cruz é celebrada em 14 de setembro.

A Custódia da Terra Santa explicou que esta celebração é chamada de “invenção” porque “etimologicamente ‘invenção’ significa ‘descoberta’”.

Destacaram que segundo a tradição, os instrumentos da Paixão foram lançados no local, onde alguns séculos depois, foi construída a Capela de Santa Helena, que está perto do Monte Calvário.

Por volta do ano 327, esta santa encontrou os instrumentos da Paixão junto com a Cruz de Jesus e outras relíquias.

O Christian Media Center (CMC) indicou que Santa Helena e sua comitiva também se dedicaram à construção de várias igrejas sobre os lugares santos, como a Igreja do Santo Sepulcro, que foi erguida após a descoberta do túmulo de Jesus Cristo e da destruição dos edifícios pagãos que haviam surgido neste local.

Este ano, durante a Missa, na qual recordam a descoberta desta rainha, o Custódio da Terra Santa, Pe. Francesco Patton, assegurou em sua homilia que “quem encontra a Cruz encontra a vida” e que “este é o único modo de dar sentido ao mesmo sofrimento que faz parte da nossa existência”.

“É bom que aprendamos a olhar para o alto, que aprendamos a olhar para o único remédio que pode nos curar, que é Cristo colocado na Cruz, Jesus nos foi entregue pelo Pai e se entregou a si mesmo por nós”, indicou Pe. Patton.

Também destacou que a Cruz “não se trata de buscar sofrimentos inúteis, mas de comtemplar, sobretudo o amor gratuito e extremo com o qual Jesus nos salva e aprender de Jesus a transformar em amor tudo o que nos causa problemas, desconforto e dor”.

Quando a terminou a Eucaristia, a relíquia da Cruz foi levada em procissão na Igreja do Santo Sepulcro e depois exposta aos fiéis para que a venerassem.

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