“Papa Francisco trouxe uma grande novidade também no campo moral, onde a moral ficava muito no ‘pode, não pode’, o papa Francisco propôs a igreja criar processos. Tantas situações, onde às vezes a resposta era sim ou não, papa Francisco propõe acolher, acompanhar e integrar”, disse o arcebispo de Brasília, dom Paulo Cezar cardeal Costa em depoimento por vídeo sobre os dez anos do pontificado do papa Francisco, hoje (13).
Para o arcebispo de Brasília, Francisco “percebe que no caminho de fé é importante processos”, que “é importante integrar aqueles e aquelas que estão feridos na história”, que “estão buscando a igreja, mas que talvez naquele momento não tenham todas as condições ainda, mas que estão querendo, que estão buscando acolher, acompanhar, integrar”.
Além disso, dom Paulo Cezar lembrou que, por Francisco ter vindo “das periferias” de “Buenos Aires”, na Argentina, ele “é um papa que aponta para as periferias”. “Se olharmos bem suas viagens apostólicas”, “até os documentos dele”, papa Francisco “aponta para as periferias, para a criação de cardeais e apontando para as periferias, ele dá voz” a elas e as traz “para o centro”.
Dom Paulo Cezar Costa, o arcebispo de Brasília, dom Leonardo Steiner, o arcebispo de Manaus e mais 19 bispos de outros países foram criados cardeais pelo papa Francisco no dia 27 de agosto de 2022. E no dia 7 de outubro do mesmo ano, Francisco nomeou o cardeal Paulo Cezar Costa para o Dicastério para a Promoção da Unidade dos Cristãos, junto com o bispo de Wa, em Gana, dom Richard Kuuia Baawobr.
 
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