Abortistas atacaram nas redes sociais um casal católico que apareceu numa foto do lado de fora da Suprema Corte segurando um cartaz que dizia: “Adotaremos o seu bebê”.

A foto foi tirada no dia 24 de junho, quando a Suprema Corte revogou a decisão do caso Roe x Wade que, em 1973, liberou o aborto nos EUA. Com isso, os Estados e o Congresso nacional americano podem legislar sobre o aborto. Nove dos 50 Estados dos EUA já proibiram completamente o aborto.

Neydy Casillas, vice-presidente de Política Internacional de Concerned Women for America (CWA), e Sebastian Schuff, presidente de Global Center for Human Rights, são o casal da foto.

Entrevistada pela EWTN Noticias, Neydy Casillas disse: "naquele dia fomos comemorar do lado de fora da Suprema Corte e quis mostrar um cartaz para ajudar as pessoas”.

“Esse foi o primeiro cartaz que encontrei e para nós foi uma mensagem muito bonita de Deus. Nós queríamos ajudar a causa pró-vida dessa maneira, adotando um bebê para que ele não seja assassinado".

Schuff acha que "a mensagem, sem querer ou buscar, foi um xeque-mate à mensagem pró-aborto, pois diante de uma pessoa que quer eliminar um bebê e um casal que quer a adoção, não há resposta possível."

“Foi isso que deixou as pessoas tão zangadas”, destacou.

Casillas disse que a mensagem do cartaz "não foi uma mensagem de ódio", como dizem aqueles que os atacam nas redes sociais. Pelo contrário, foi uma mensagem de “amor que tivemos”.

Schuff reconheceu que "receberam mais mensagens de ânimo e carinho do que de ódio”.

Casillas disse que este é o momento de "continuar enviando essas mensagens de amor, não só lutando pela vida do bebê, mas pela vida das mulheres, muitas das quais sofreram a tragédia do aborto por se sentirem sozinhas e abandonadas".

“Como movimento pró-vida, somos chamados a vencer o mal com abundância de amor. Nossa mensagem foi de amor, de acolher o bebê e, se possível, ajudar também a mãe. Por isso desencadeou a fúria do inimigo”, disse.

Schuff acha que é importante que os EUA trabalhem para promover as leis pró-vidas nos âmbitos locais a partir de agora, mais ainda, “focar para que o aborto chegue a ser algo impensável”.

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