Os pais de pelo menos 700 estudantes na Califórnia, Estados Unidos, decidiram não enviar seus filhos para a escola estatal como um sinal de protesto contra um currículo polêmico com ideologia de gênero.

De acordo com a rede Fox 40, a decisão do Conselho Distrital Escolar de Rocklin de incorporar "as conquistas das pessoas que se identificam como LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros)" gerou a ausência massiva de estudantes na sexta-feira, 3 de Maio. O distrito tem um total de 12 mil alunos.

Os pais de família indicaram que os primeiros anos do ensino básico não estão prontos para discussões sobre questões LGBT e que são os pais que devem decidir quando introduzir este tipo de ensinamento.

Segundo os pais, preferem que o material seja introduzido a partir do sexto ano, como nas escolas de outros distritos.

No entanto, em 2011, foi aprovada na Califórnia a "Lei de Educação Justa, Exata, Inclusiva e Respeitosa", também conhecida como a Lei de História LGBT. Esta ordena que as escolas revisem os livros didáticos e seus currículos de ciências sociais para incorporar o estudo das contribuições dos norte-americanos que se consideram "LGTB".

Grupos pró-família condenaram o projeto de lei como uma doutrinação sexual radical para crianças e advertiram que isso levaria as escolas da Califórnia a apresentarem homossexuais, lésbicas, bissexuais e transexuais como modelos a serem seguidos.

Um relatório do jornal Sacramento Bee informou que o assessor legal do Distrito de Rocklin não permitirá que os pais escolham ter seus filhos exonerados do currículo "LGBT".

Outros funcionários disseram que o currículo seria modificado de acordo com as preocupações dos pais. No entanto, alguns deles se mostraram sépticos e consideraram mudar o modelo de educação de seus filhos para “homeschooling” (educação em casa) ou mudá-los para escolas particulares.  

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