O Primeiro-ministro e Secretário Geral do Partido Socialista (PS), José Sócrates, descartou que seu Governo aprove a legalização do aborto sem o apoio popular e garantiu que o referendo decidirá o tema.

Sócrates descartou assim a posição de alguns membros de seu partido que deixaram escapar a idéia de aprovar a lei do aborto no Parlamento, embora o "não" possa ganhar o referendo previsto para princípios de 2007.

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"A posição do PS só pode ser uma, só aprovaremos a lei em caso de que o ‘sim’ tenha mais votos que o ‘não’", indicou Sócrates em seu discurso de encerramento do 15° Congresso do PS.

O Parlamento português decidiu submeter a um novo referendo a possibilidade de legalizar o aborto. Já em 1998 uma consulta popular rejeitou a legalização do aborto, mas a abstenção foi de 68 por cento e invalidou a votação.