A atividade dos Papas Pio XI e Pio XII em toda a Europa, que fora agradecida unanimemente por importantes representantes da comunidade judaica ao término da Segunda guerra mundial, ficou documentada no livro "A Santa Sé e a questão judaica (1933-1945)", do historiador italiano Alessandro Duce, professor da Universidade de Parma.

O livro inclui numerosos documentos inéditos procedentes de arquivos diplomáticos e foi apresentado nesta capital pelo ex-primeiro Ministro italiano Giulio Andreotti, que recordou o agradecimento da Primeira Ministra israelense Golda Meir, assim como o do milionário senador judeu italiano Abramo Giacobbe Isaia Levi, que salvou sua vida escondido em um convento de religiosas de Roma e deu de presente ao Vaticano sua esplêndida vila, atual sede da Nunciatura na Itália.

Mais espetacular foi o caso do Rabino de Roma, Israel Zolli, que se batizou ao terminar a guerra com o nome do Eugênio em comemoração a Pio XII (Eugenio Pacelli).

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Segundo o historiador judeu Pinchas Lapide, "a Santa Sé, os núncios e a Igreja Católica salvaram da morte de 740 mil a 850 mil judeus". Mas esse esforço, reconhecido em público por personagens como Albert Einstein ou jornais como The New York Times, foi abafado nas últimas duas décadas por meia dúzia de livros revisionistas e pseudo-históricos que atacam a ambos os Papas.

O imenso esforço de Pio XI para enfrentar o nazismo e o de Pio XII para salvar judeus durante o Holocausto levaram a Igreja Católica a ser a organização que salvou mais vidas da perseguição nazista.