A plataforma espanhola “Hay Alternativas” (Existem alternativas) advertiu que o Programa o sobre recursos comunitários aprovado pela União Européia (UE), permitirá financiar, nos países onde é legal a Fecundação in Vitro (FIV), projetos de investigação com aqueles embriões que sejam considerados “sobrantes”.

Nesse sentido, a plataforma lamenta que certos meios de comunicação desinformem ao afirmar que “não se subsidiará nenhum projeto que suponha a destruição de embriões humanos”, quando a realidade mostra precisamente o contrário.

“Com a aprovação do Programa abre-se a porta à manipulação de seres humanos em idade embrionária, fomentando a criação indiscriminada de embriões para o FIV como futura desculpa para obter recursos em suas investigações com eles”, adverte Hay Alternativas.

Por isso, denuncia “o relativismo moral da UE ao deixar decidir a cada país se mata ou não mata seres humanos”, e a discriminação entre “embriões de primeira classe”, os que merecem viver; e os de “segunda classe”, que serão manipulados.

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A plataforma lembra que as investigações com células mãe obtidas de embriões, além de ter “muito graves conotações éticas”, não conseguiram “nenhum avanço terapêutico”. Pelo contrário, as obtidas de tecidos adultos “já estão funcionando” e “não tem nenhum problema ético”.

Com respeito à votação ao interior da UE, “Hay Alternativas” parabeniza a Polônia, Austria, Malta, Eslováquia e Lituânia por opor-se ao Programa. Contudo, embora aprova as restrições obtidas pela Alemanha, “lamenta e rechaça que finalmente tenha negociado e cedido, já que há princípios éticos que podem ser dialogados que nunca serão negociáveis”.