MADRI, 21 de jul de 2006 às 18:00
Depois da constatação da ineficácia das campanhas preventivas de saúde sexual que insistem no uso do preservativo e que não obtiveram, segundo dados do Ministério da Saúde, deter o vertiginoso aumento do uso da pílula do dia seguinte, as doenças sexualmente transmissíveis e os abortos na Espanha, o Foro Espanhol da Família (FEF) propôs a "educação em liberdade e responsabilidade pessoal".
"Agora que está se desenvolvendo a LOE e se fala do ensino em valores, é a grande ocasião para mudar a pedagogia da irresponsabilidade sexual impulsionada pelas Administrações publicas há anos para insistir que todos somos donos de nossos atos e também do uso que fazemos de nosso corpo", assinalou o vice-presidente do Foro, Benigno Blanco, um dia depois do Ministério da Saúde ter apresentado uma nova campanha de saúde sexual que tem como base o uso do preservativo.
Através de uma nota de imprensa, o FEF afirmou que "a cada ano milhares de mulheres, -em sua maioria adolescentes-, vêem-se atiradas ao abuso da pílula do dia seguinte, possíveis gravidezes não previstas e doenças de transmissão sexual. Tudo isto demonstra que as campanhas de uso do preservativo aumentam justamente os efeitos que querem evitar".
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Ao insistir que "a única política preventiva está na educação e o respeito à liberdade individual", o Foro lembrou que a sexualidade "deve ser exercitada com responsabilidade, tendo em conta suas conseqüências, conforme critérios éticos razoáveis".
"Se as administrações públicas e o sistema educativo junto com certa publicidade sexista continuam incentivando a promiscuidade sexual desde a adolescência, o número de gravidezes imprevistas será incontrolável, e tudo o que isso acarreta", concluiu Blanco.

