Com o fechamento da porta santa da basílica de Santa Maria Maior, em Roma, a Santa Sé começou ontem (25) o encerramento progressivo do Jubileu ordinário de 2025, o Ano Santo da Esperança convocado pela Igreja.

O rito foi celebrado pelo arcipreste da basílica de Santa Maria, cardeal Rolandas Makrickas. “O que se fecha não é a graça divina, mas um tempo especial da Igreja, e o que permanece aberto para sempre é o coração misericordioso de Deus”, disse o cardeal.

Amanhã (27), a porta santa da basílica de São João de Latrão será fechada pelo cardeal Baldassare Reina; no domingo (28), a porta santa da basílica de São Paulo Fora dos Muros será fechada pelo cardeal James Michael Harvey; e, por fim, em 6 de janeiro, solenidade da Epifania do Senhor, o papa Leão XIV fechará a porta santa da basílica de São Pedro, no Vaticano, concluindo oficialmente o Jubileu.

Em sua homilia, o cardeal Makrickas disse que o Jubileu 2025 foi um evento único na história recente da Igreja, tendo ocorrido sob dois pontificados. “Foi uma passagem do testemunho e da liderança que nos entrega a imagem da vida da Igreja que nunca se interrompe”, disse ele. “O Senhor não abandona a Sua Igreja e hoje a guia firmemente através do papa Leão XIV”.

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As leituras proclamadas do dia são “três grandes portas que permanecem sempre abertas”: o chamado do profeta Isaías para sermos mensageiros da paz, o convite da Carta aos Hebreus para ouvirmos o Filho e o testemunho do Evangelho de são João sobre a luz que brilha em meio às trevas.

“Hoje vimos a Porta Santa se fechar, mas a porta que realmente importa é a porta do coração”, disse o cardeal Makrickas, exortando os fiéis a abri-la, ouvindo a Palavra de Deus, acolhendo o próximo e perdoando. “Ter cruzado a Porta Santa foi uma dádiva; tornarmo-nos portas abertas para os outros é agora a nossa missão”, disse ele.

Na parte final de sua mensagem, o arcipreste de Santa Maria Maior falou sobre uma doutrina central do papa Leão XIV neste Ano Santo: que a esperança cristã “não é escapismo, mas uma decisão”. Uma esperança que se traduz em amor concreto, mesmo em meio às dificuldades, e que impulsiona os fiéis a dar suas vidas pelos outros.