A Fundação Joseph Ratzinger – Bento XVI anunciou que o papa Leão XIV aprovou a atribuição do Prêmio Ratzinger 2025 ao regente de orquestra italiano Riccardo Muti.

A cerimônia de premiação, que terá a presença do papa, acontecerá em 12 de dezembro, num concerto de Natal que o maestro italiano regerá na Aula Paulo VI, no Vaticano.

Muti era admirado por Bento XVI, que, além de sua profunda erudição teológica, era um grande amante e conhecedor de música clássica. O papa alemão era admirador de Muti.

O maestro retribuiu essa estima com repetidas demonstrações de afeto e atenção, mesmo depois de Bento XIV renunciar ao papado em fevereiro de 2013, quando se mudou para o Mosteiro “Mater Ecclesiae” para viver em oração e retiro.

Ao saber da premiação, Muti disse estar alegre através dessas palavras:

“Sempre acompanhei e admirei profundamente o papa Bento XVI, cujos pensamentos, reflexões e meditações têm sido e continuarão sendo uma fonte de alimento para homens e mulheres de boa vontade”, disse ele, segundo o comunicado de imprensa divulgado pela Fundação Vaticana Joseph Ratzinger.

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Assim, a música clássica tornou-se um vínculo de profunda amizade e afinidade cultural e espiritual entre o papa emérito e o maestro Muti. A atribuição do Prêmio Ratzinger 2025 não só vai celebrar os méritos artísticos do maestro, mas também será uma homenagem a essa relação de admiração mútua e profundo respeito.

Riccardo Muti, nascido em Nápoles, Itália, em 1941, iniciou sua carreira musical como pianista e regente de coral, tornando-se eventualmente um dos maestros mais prestigiados do mundo.

Ele regeu algumas das orquestras mais prestigiadas do mundo, como a Filarmônica de Nova York, a Filarmônica de Viena e o Teatro alla Scala de Milão, onde deixou uma marca indelével graças ao seu virtuosismo e compromisso com a interpretação fiel da música clássica. Ao longo de sua carreira, recebeu vários prêmios internacionais, consolidando sua reputação como mestre do repertório sinfônico e operístico.

O Prêmio Ratzinger, criado em 2011, é concedido anualmente por recomendação do comitê científico da Fundação e com a aprovação do papa, reconhecendo personalidades de destaque na cultura e na arte de inspiração cristã. Entre os laureados anteriores, estão teólogos, biblistas, filósofos, juristas e artistas de vários continentes e denominações religiosas.