O papa Leão XIV viajou ontem (20) a Assis para se encontrar com bispos italianos e prestar homenagem a são Francisco de Assis como parte das celebrações do oitavo centenário da morte do “santo dos pobres”.

Segundo o Vatican News, serviço de notícias da Santa Sé, o papa viajou do Vaticano de helicóptero e chegou à cidade italiana de Assis pouco depois das 8h. Ele aterrissou no estádio Bastia Umbra e de lá seguiu de carro até o centro de Assis, cidade onde são Francisco nasceu em 1182.

Apesar da chuva e do frio, várias pessoas aguardaram o papa e o saudaram com aplausos e gritos de "Viva o Papa!"

A primeira parada de Leão XIV foi a basílica de São Francisco de Assis, local de sepultamento do fundador da ordem franciscana. O papa foi recebido pelo arcebispo de Bolonha, cardeal Matteo Zuppi, presidente da Conferência Episcopal Italiana, e pelo custódio do sacro convento (convento franciscano), frei Marco Moroni, que o acompanharam até a cripta onde as relíquias de são Francisco são guardadas.

Ao chegar diante do túmulo, o papa fez uma pausa de alguns minutos em oração. Ali, ele proferiu suas primeiras palavras públicas do dia: “É uma bênção poder vir a este lugar sagrado hoje. Estamos nos aproximando do 800º aniversário da morte de são Francisco; essa ocasião nos permite preparar a celebração desse grande santo, humilde e pobre, enquanto o mundo busca sinais de esperança”.

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Ele falou sobre o legado duradouro de são Francisco de Assis: "Seu testemunho continua a nos falar hoje, convidando-nos a manter a esperança viva e a olhar para o futuro com confiança".

Em seguida, o papa Leão XIV foi à basílica de Santa Maria dos Anjos, onde se encontrou com membros da CEI, que estão fazendo sua 81ª assembleia geral.

Segundo a Sala de Imprensa da Santa Sé, o papa Leão XIV foi depois à cidade de Montefalco, onde celebrou missa no mosteiro das freiras agostinianas, erguido no século XIII.

É um dos centros espirituais mais antigos e importantes da região da Úmbria. Está ligado à figura de santa Clara de Montefalco (1268-1308), também conhecida como santa Clara da Cruz, mística agostiniana cuja vida contemplativa deixou uma marca profunda na tradição espiritual da Igreja. O papa almoçou no local antes de voltar ao Vaticano de helicóptero.