A Universidade de Notre Dame, nos EUA, retirou a aceitação e o apoio à sua missão católica da lista de valores que exigiu de seus funcionários nos últimos 20 anos.

A direção da universidade anunciou atualizações em seus valores para o funcionários nas assembleias gerais de funcionários do Outono 2025, feitas em 29 e 30 de outubro, segundo um comunicado à imprensa. Heather Christophersen, presidente de recursos humanos da universidade, disse que os novos valores são “uma expressão de como buscamos promover a missão de Notre Dame como uma universidade de pesquisa católica global”.

Antes da mudança, os valores da equipe de Notre Dame eram os seguintes:

Responsabilidade: Assume a responsabilidade e a propriedade por decisões, ações e resultados. É responsável tanto pelo como quanto pelo que é realizado.

Trabalho em equipe: Trabalha de modo cooperativo como membro de uma equipe e está comprometido com os objetivos gerais da equipe, em vez de seus próprios interesses.

— Integridade: Demonstra comportamento honesto e ético, refletindo um elevado padrão moral. Inspira ampla confiança, respeito e honra.

Liderança em Excelência: Demonstra energia e comprometimento com a melhoria de resultados, toma iniciativas que frequentemente envolvem riscos calculados, considerando o bem comum.

Liderança na Missão: Compreende, aceita e apoia a missão católica da universidade e promove valores consistentes com essa missão.

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Os novos valores, em sua versão reduzida, e suas respectivas descrições são:

Comunidade: Tratar todas as pessoas com dignidade e respeito.

Colaboração: Trabalhar juntos com honestidade, gentileza e humildade.

Excelência: Buscar os mais altos padrões com um compromisso com a verdade e o serviço.

Inovação: Abraçar as oportunidades com criatividade e dedicação.

Segundo o jornal estudantil Notre Dame Observer, Christophersen disse num e-mail aos funcionários que os antigos valores de Notre Dame “tinham só um valor que apontava para a missão” e que a decisão de remover o valor “Liderança na Missão” foi motivada pelo desejo de reformular a missão católica da instituição como abrangente. Ela disse que os antigos valores causavam confusão nos processos de avaliação de desempenho dos funcionários nas avaliações anuais e que a instituição não monitora a afiliação religiosa dos funcionários do mesmo modo que a dos professores e alunos.