A promotoria de Nova York não denunciou na justiça penal Brianna Rivers por agressão violenta contra uma ativista pró-vida.

O grupo de defesa legal da liberdade religiosa Thomas More Society disse esta semana que está movendo uma ação civil contra Rivers por agredir Savannah Craven Antao.

Rivers atingiu Antao no rosto e a deixou ensanguentada num ataque em abril em Manhattan no início do ano. O ataque, que foi filmado, ocorreu enquanto Antao entrevistava Rivers calmamente e debatia com ela sobre políticas pró-vida.Savannah Craven estava trabalhando com o grupo pró-vida Live Action fazendo entrevistas com pessoas na rua, perguntando "Você sabe o que a Planned Parenthood faz?" quando foi atacada.Antao disse à CNA, agência em inglês do grupo EWTN, em abril que ela “não teve tempo algum de prever o que estava por vir”.

“Eu regularmente faço entrevistas de rua para o meu canal do YouTube e para várias outras organizações”, disse ela na época. “Não é algo que eu não esteja acostumada a fazer. Foi um dia como qualquer outro”.

Os ferimentos de Antao exigiram uma ida ao hospital e pontos. A Thomas More Society disse esta semana que a visita ao hospital resultou em US$ 3 mil (cerca de R$ 16 mil) em contas.

Christopher Ferrara, advogado sênior da Thomas More Society, disse esta semana que a rejeição das acusações por Bragg "só serve para minar a confiança no sistema, especialmente quando nosso clima político se tornou tão tenso quanto está agora".

“Não processar essas acusações tão claras estabelece um padrão perigoso de como nossa sociedade responde à violência contra aqueles que participam do diálogo democrático”, disse ele.

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No comunicado à imprensa da Thomas More Society, ela criticou a decisão do promotor de "deixar as acusações desaparecerem discretamente", apesar das "evidências indiscutíveis" da gravação da agressão.

“A violência política nunca deve ser tolerada ou ter passe livre”, disse ela. “Quando aqueles no poder se recusam a responsabilizar aqueles que respondem à liberdade de expressão com violência, isso ameaça a própria estrutura da nossa sociedade civil”.

O gabinete de Bragg não respondeu imediatamente a um telefonema e e-mail pedindo comentários.

Ferrara disse que o processo buscará danos punitivos para Antao.

“A agressora de Savannah pode ter sido poupada de consequências criminais pela falha do promotor de Manhattan, mas garantiremos que ela seja responsabilizada”, disse ele.