4 de ago de 2025 às 15:01
Com uma marcha silenciosa, depoimentos e o plantio simbólico de 75 árvores em homenagem às vítimas, o Líbano marcou hoje (4) o quinto aniversário da explosão no porto de Beirute que matou 245 pessoas e feriu cerca de 6 mil.
Leão XIV expressou solidariedade ao povo libanês por meio de uma mensagem assinada pelo secretário de Estado da Santa Sé, cardeal Pietro Parolin, como é usual nesses casos. No texto, o papa disse que "as lágrimas de Cristo se juntam às nossas diante da perda e do sofrimento de nossos entes queridos".
Leão XIV quis assim expressar "sua compaixão por todos aqueles cujos corações estão feridos ou que perderam tudo por causa dessa catástrofe".
“O amado e sofredor Líbano permanece no centro da oração”, disse o papa em mensagem lida ontem (3) à noite em vigília feita em Beirute e celebrada pelo núncio apostólico no Líbano, arcebispo Paolo Borgia, segundo o Vatican News, serviço oficial de informações da Santa Sé.
O evento ocorreu em Karantine, na praça em frente à igreja de Notre-Dame de la Délivrance, uma das áreas mais atingidas perto do porto da cidade.
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“Houve um momento de oração, no qual familiares das vítimas e dos feridos se reuniram”, disse o arcebispo Borgia. “Em seguida, foram ouvidos vários depoimentos, seguidos de uma marcha silenciosa até um jardim na estrada do porto, onde 75 árvores com os nomes das vítimas foram plantadas nos últimos dias”.
“Mais árvores serão plantadas em breve”, disse também o arcebispo.
Ghassan Salamé, ministro da Cultura do Líbano, anunciou o registro do silo que explodiu em 4 de agosto de 2020 como monumento histórico do país.
"As feridas deixadas por essa trágica explosão são profundas", disse o núncio apostólico. "A confusão e as mortes nas ruas ainda estão gravadas na memória do povo libanês”.





