Para celebrar são Pedro, padroeiro dos pescadores, a arquidiocese de Manaus (AM) realizou ontem (29), com o lema “Pedro, tu Me amas?”, a 76ª Procissão Fluvial de são Pedro com várias embarcações nas águas do Rio Negro. Este ano, a procissão também celebra o Jubileu dos Pescadores e Marinheiros, por ocasião do Jubileu Ordinário do Ano Santo de 2025.

A imagem de são Pedro, junto com arcebispo de Manaus, cardeal Leonardo Steiner, e a coordenação do evento embarcaram no navio da Marinha do Brasil, Rio Branco – H10 a partir das 15h, no Terminal Pesqueiro, iniciando a procissão fluvial no Rio Negro. E cerca de 200 fiéis participaram “acessando o barco “Zé Alberto 2013”, acompanhados de 25 embarcações particulares que percorreram o Rio Negro”, relatou a arquidiocese.

“Que esse momento celebrativo nos inspire a viver como viveu são Pedro, seguindo os passos de Jesus, como um grande imitador de Jesus”, disse o cardeal Leonardo Steiner, “e assim, possamos, como ele também, ser essa presença de Jesus no meio do nosso povo”.

Durante a procissão fluvial, os marinheiros do navio Rio Branco – H10 ganharam pequenos barcos com o ícone do Jubileu da Esperança de 2025 do coordenador da pastoral de Manaus, padre Geraldo Bendaham.

“Entregamos a vocês um barco simbólico que representa o barco de Pedro que leva a verdade pelos rios e também pela vida, para que sejamos Peregrinos de Esperança, que é o que o mundo está precisando”, disse o padre. “Nós precisamos que o mundo tenha esperança”.

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A procissão fluvial terminou por volta das 17h no Mirante Lúcia Almeira. Depois do desembarque, os fiéis foram em procissão até a catedral de Manaus, onde dom Leonardo Steiner celebrou a missa da solenidade são Pedro e são Paulo.

“Nós que participamos da procissão fluvial, nós que navegamos com os barcos pelos rios, fizemos do rio o nosso caminho, o caminho da nossa vida”, disse dom Leonardo na missa. “Com Pedro, nós hoje, podemos dizer que todos os rios nos conduzem a Jesus, porque Ele é aquele que é o Cristo, o Filho de Deus Vivo”.

“Nós, os pescadores, na luta, na labuta do dia a dia, nas dificuldades que temos para arrumar o peixe para poder vender, para sustentar a família, nós fazemos como Pedro, reafirmamos, tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo, e não desanimamos, mas sempre esperamos, sempre esperançados, sempre iluminados pela esperança que é Jesus, o Filho de Deus vivo”.

Ao final da missa, os pescadores e pescadoras da Colônia de Pescadores de Manaus receberam do cardeal Steiner “um pequeno barco lembrando o Ano Santo da Esperança”, que segundo a arquidiocese, simboliza “o envio missionário dos trabalhadores ribeirinhos, convocados para levar a mensagem de esperança às comunidades às margens do Amazonas, onde a fé se entrelaça com o cotidiano das águas”.