Milhares de ativistas pró-vida se reuniram em centenas de locais nos EUA no último sábado (28) em um "dia único e coordenado de manifestação" pedindo ao Congresso dos EUA que corte o financiamento da Planned Parenthood, maior multinacional de abortos do mundo.

O grupo pró-vida Live Action liderou o evento nacional "Defund Day" (Dia do Desfinanciamento). Lila Rose, fundadora do grupo, disse à CNA, agência em inglês do grupo EWTN, que esse foi o "maior esforço popular" até o momento a pedir o corte de verbas federais da Planned Parenthood, que recebeu cerca de US$ 800 milhões (cerca de R$ 4,3 bilhões) em dinheiro dos pagadores de impostos no último ano fiscal.

“Estamos liderando um esforço com cerca de 200 manifestações pacíficas em todo o país, em todos os 48 Estados do país onde há a Planned Parenthood”, disse ela. “Esse é um apelo nacional para cortar o financiamento da maior rede de abortos”.

Rose falou sobre os centenas de milhares de abortos feitos anualmente pela Planned Parenthood, e como outros serviços extremos, como o fornecimento de hormônios de redesignação sexual a menores de idade.

“O Congresso tem uma oportunidade de cortar o financiamento”, disse a ativista pró-vida. “Eles precisam aproveitá-la”.

Fotos e vídeos inundaram as redes sociais no último sábado (28), mostrando manifestações ocorrendo em todo o país, em Estados como Califórnia, Texas, Kentucky e Geórgia, com manifestantes exibindo cartazes e faixas pedindo que a Planned Parenthood fosse bloqueada dos fundos federais dos EUA.

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Rose disse que ainda há "desafios significativos" para a meta de desfinanciamento, como a possibilidade de uma obstrução no Senado dos EUA bloquear qualquer projeto de lei nesse sentido, embora ela tenha dito que o processo de reconciliação orçamentária poderia ser usado para contornar esse obstáculo.

Se o desfinanciamento for finalmente feito, disse Rose, "precisamos garantir que ele seja mantido", não só por um ano orçamentário, mas permanentemente.

“Temos que abolir o aborto”, disse ela sobre o futuro. “O desfinanciamento enfraquecerá o aborto, mas o objetivo principal é a proteção legal completa para o nascituro”.

“Estamos construindo uma onda [para abolir o aborto]”, disse também Rose. “Vai levar tempo para desenvolver a infraestrutura política. Mas acredito que conseguiremos isso dentro de uma década”.