20 de jun de 2025 às 15:54
A organização política católica americana CatholicVote nomeou ontem (19) Kelsey Reinhardt presidente. Reinhardt substitui Brian Burch, líder cofundador da organização, que foi indicado embaixador dos EUA junto à Santa Sé.
Reinhardt era diretora de projetos de mídia e evangelização da CatholicVote, organização de defesa dos direitos católicos.
Antes de entrar na CatholicVote, Reinhardt foi diretora executiva do grupo ACI, rede internacional de agências de notícias operada pela EWTN que incluiu ACI Digital.
Antes de trabalhar na EWTN, Reinhardt professou votos temporários com as Irmãs Dominicanas de Santa Cecília. Ela é bacharel em teologia pela Universidade Notre Dame e mestre em teologia pelo Augustine Institute. Ela também foi correspondente legislativa para a Conferência dos Bispos Católicos dos EUA (USCCB, sigla em inglês) em questões de imigração e refugiados.
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“Eu não poderia estar mais animada para servir a uma causa tão nobre”, disse Reinhardt, segundo Catholic Vote. “Sob a liderança destemida e Cristocêntrica de Brian Burch, CatholicVote se tornou uma das maiores e mais eficazes organizações de defesa da causa católica no país, fazendo a diferença na mídia, na política, no direito e na educação”.
“A energia liberada pela eleição do primeiro papa americano dá aos católicos americanos a oportunidade histórica de olhar para nossa fé com gratidão e nos comprometer a encarnar essa mesma fé com energia e alegria sem precedentes na esfera pública”, disse também ela.
Burch, presidente da organização por 17 anos, aguarda a confirmação do Senado dos EUA para se tornar embaixador. O CatholicVote já havia anunciado que Burch deixaria a presidência se fosse confirmado pelo Senado do país.
Os democratas no Senado bloquearam a confirmação de Burch no mês passado, paralisando o processo antes da missa inaugural de Leão XIV. Os republicanos do Senado pediram que a nomeação de Burch fosse acelerada por consentimento unânime, junto com os demais indicados do presidente Trump para embaixador, mas os democratas rejeitaram a iniciativa, forçando uma votação individual em cada indicado.
