17 de jun de 2025 às 09:39
O papa Leão XIV passará os meses de julho e agosto nas vilas pontifícias de Castel Gandolfo "para um período de descanso" durante o verão, informou hoje (17) a Santa Sé.
A residência de Castel Gandolfo, que fica nas colinas Albanas, foi por séculos o refúgio de verão dos papas, mas o papa Francisco escolheu ficar em Roma nos meses de verão. O papa argentino costumava passar julho e agosto no segundo andar da Casa Santa Marta, onde vivia.
Por meio de publicação da secretaria de Estado da Santa Sé na rede social X, a prefeitura da Casa Pontifícia disse que Leão XIV viajará a Castel Gandolfo na tarde de domingo, 6 de julho.
"No mês de julho, todas as audiências privadas permanecem suspensas, assim como as audiências gerais nas quartas-feiras, dias 2, 9, 16 e 23", disse a prefeitura da Casa Pontifícia.
Na manhã de domingo, 13 de julho, o papa celebra a missa na pontifícia paróquia de São Tomás de Villanova, em Castel Gandolfo. À tarde, ele vai rezar a oração do Ângelus na Piazza della Libertà.
No domingo seguinte, 20 de julho, Leão XIV celebra a missa na catedral de Albano e vai rezar novamente a oração do Angelus na Piazza della Libertà em Castel Gandolfo.
Na tarde do mesmo dia, o papa volta ao Vaticano, segundo a prefeitura da Casa Pontifícia, e "as audiências gerais serão retomadas na quarta-feira, 30 de julho".
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Em agosto, Leão XIV deve celebrar a missa na pontifícia paróquia de Castel Gandolfo na sexta-feira, dia 15, Solenidade da Assunção de Nossa Senhora, e rezar o Ângelus na Piazza della Libertà.
No domingo, 17 de agosto, Leão XIV também reza o Ângelus ao meio-dia na Piazza della Libertà em Castel Gandolfo, antes de voltar ao Vaticano à tarde.
A decisão do papa de passar alguns dias de descanso em Castel Gandolfo havia sido comunicada anteriormente à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, por Giulia Agostinelli, porta-voz da cidade.
Será a primeira vez em mais de uma década que um papa ficará na imponente vila papal de Castel Gandolfo, um palácio fortificado do século XVII às margens do lago Albano, no verão.
O complexo de verão papal — que fica a cerca de 40 km da capital italiana — foi transformado num museu para turistas em 2016, embora só algumas salas estejam abertas ao público, com vitrines contendo vestimentas litúrgicas de papas anteriores, e seus retratos.
