“Vim pedir à Virgem Maria, de forma especial, que nos ajude a Igreja a avançar no caminho sinodal, que nos custa a entender e a viver”, disse o arcebispo de Barcelona, Espanha, cardeal Juan José Omella, em coletiva de imprensa no sábado (12), em Fátima, Portugal. Segundo dom Omella, “há muita resistência” ao sínodo.

O cardeal Omella faz parte do Conselho de Cardeais, que aconselha o papa Francisco. Ele celebrou a peregrinação internacional aniversária, no santuário de Fátima, que recorda os 107 anos da primeira aparição de Nossa Senhora aos pastorinhos são Francisco e santa Jacinta Marto e irmã Lúcia de Jesus.

Para o arcebispo, a proposta de “união e comunhão” do Sínodo da Sinodalidade “é um bem para a Igreja, é um bem para o mundo e um bem para a humanidade”. O cardeal Omella também disse que o caminho sinodal iniciado pelo papa Francisco “não tem volta atrás”.

“O papa, como me parece que foi Leão XIII [falecido aos 93 anos, em 1903], não coloca limites para a providência. Se [Deus] lhe dá anos, ele segue, porque tem uma grande vontade de continuar”.

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O papa Francisco está com 87 anos e, segundo o cardeal Omella, mostra “vontade de continuar até ao ano 2033, que será o Jubileu da Redenção, quando celebramos os 2000 anos da Redenção de Jesus Cristo”.

Também durante a coletiva, o bispo de Leiria-Fátima, dom José Ornelas, disse levar à peregrinação internacional aniversária, a prece de uma Igreja missionária, fraterna e “próxima no acolhimento”.

“O nosso peregrinar para Fátima não pode desligar-se do caminho sinodal que a Igreja está a viver, em todo o mundo, e que tem uma especial intenção sinodal e missionária. Maria desafia-nos a seguirmos o seu exemplo de levantar-se para ser Igreja peregrina entre todos os povos e culturas; a sermos uma Igreja em comunhão ativa e participada, em ordem à missão", disse.