A Justiça determinou a busca e o bloqueio dos bens da Associação Pró-Vida de Anápolis (GO), em 28 de fevereiro.

A decisão beneficia Tatielle Gomes da Silva, que buscou autorização judicial em 2005 para abortar um bebê diagnosticado com a síndrome de Body Stalk, doença caracterizada pelo cordão umbilical curto e não fechamento da parede abdominal.

O padre Luiz Carlos Lodi da Cruz, presidente da associação, impetrou habeas corpus para impedir o aborto autorizado pela Justiça.

O pedido do padre foi atendido. A criança nasceu, morrendo pouco depois.

O padre Lodi foi condenado em 2016, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) a pagar R$ 60 mil com correções e juros aos pais da criança por ter impedido o aborto em 2005. Ele não pagou, e, por isso, a Justiça determinou o bloqueio das contas da associação pró-vida.

A ACI Digital procurou a associação e o padre Lodi, mas não foi atendida.

Até o momento, a diocese de Anápolis não se pronunciou sobre a decisão judicial.