O reitor do Santuário de Fátima em Portugal, padre Carlos Cabecinhas, disse na homilia da missa que rezou ontem (25), Solenidade do Natal 2023, que o Menino Deus vem ao mundo como luz, vida e palavra .

Segundo o site do santuário mariano, o padre disse que no Natal Jesus vem ao mundo “como a Palavra definitiva de Deus”, e não uma palavra qualquer, “mas a Palavra capaz de atingir a profundidade da nossa existência e dar sentido às nossas vidas”.

No Menino do presépio, “Deus vem até nós como Luz”, no entanto o Natal “não é penas a festa das luzes das ornamentações festivas, é a festa da luz que é Jesus, pois Ele vem para nos libertar das trevas que nos ameaçam e que tantas vezes experimentamos

Esta experiência, disse, ocorre quando “não encontramos o sentido da nossa vida, quando não vemos saída para os nossos problemas, dificuldades e dúvidas. N’Ele encontramos a Luz que nos ilumina, para que não percamos o rumo”.

O reitor do santuário disse ainda que o Deus-Menino “é-nos ainda apresentado no Evangelho como Vida, pois o Natal celebra a Vida que nasce no nosso mundo, para que cada ser humano tenha a vida que só Deus pode oferecer”.

“E fomos feitos para viver e levamos sempre conosco o desejo de uma existência plena de sentido, sem os limites que experimentamos no momento presente”.

Então, disse o padre, “para nós, cristãos, celebrar o Natal é acolher Jesus, que vem como Palavra, Luz e Vida; é pôr Jesus Cristo, o Menino do presépio, no centro desta quadra festiva e, sobretudo, no centro da nossa vida”.

Depois de dizer que acolher o Menino Deus é também aprender a ouvi-lo, o padre Cabecinhas disse que se Jesus é luz, “então celebrar o Natal significa deixar que Ele ilumine a nossa vida, acolhendo os seus ensinamentos e imitando as suas atitudes; significa aceitar pô-l’O no centro da nossa vida, para que Ele a guie e ilumine”.

No Natal não esquecer os que sofrem

O reitor do Santuário de Fátima pediu aos peregrinos que não esqueçam “aqueles que sofrem” a “tragédia da guerra, na terra de Jesus, em Israel e na Palestina, mas também na Ucrânia e em tantos outros locais do mundo".

“Não podemos esquecer aqueles que estão sozinhos, aqueles que são explorados de alguma forma, aqueles que não têm condições de vida dignas, os sem-teto. Celebrar o Natal desafia-nos a não ficar indiferentes ao sofrimento dos outros e a sair ao encontro de quem precisa da nossa ajuda”, disse o padre.

O santuário informou que nas solenidades do Natal, Maria Mãe de Deus e da Epifania do Senhor; assim como na festa da Sagrada Família serão feitas coletas destinadas a ajudar os mais necessitados.