Uma relíquia de segundo grau, fragmento da túnica que reveste o corpo incorrupto de santa Rita de Cássia, e uma imagem peregrina em madeira da padroeira das causas impossíveis foram doadas ao santuário de santa Rita de Cássia, em Cássia (MG).  

A imagem de quase 40 cm foi doada por uma benfeitora que encomendou a obra de um ateliê em Acari (RN). O fragmento da túnica de santa Rita foi doado pelo mosteiro de Cássia, na Itália ao pároco da paróquia Santa Rita, em Cássia (MG), padre Pedro Alcídes, que por sua vez doou-a ao santuário.

A partir de janeiro de 2024, o santuário de santa Rita de Cássia também pretende fazer uma peregrinação nas paróquias da diocese de Guaxupé (MG) com a imagem e a relíquia para “anunciar o amor de Jesus Cristo, a intercessão de santa Rita de Cássia e divulgar a existência do santuário”.

Santa Rita de Cássia nasceu em 1381, em Roccaporena, perto de Cássia, região da Úmbria, na Itália. Queria ser freira, mas por obediência aos pais casou-se por volta de 1385 com Paulo de Ferdinando de Mancino e teve dois filhos. Ela sofreu muito com o marido, mas ao longo do tempo, com suas orações e bondade ele se converteu. Depois disso, seu marido foi assassinado por facções políticas da época. Temendo que os filhos vingassem a morte do pai, suplicou a Deus que os levasse desta vida antes de cometerem este pecado e pouco tempo eles morreram.

Santa Rita entregou-se à oração, penitência e obras de caridade. Depois foi aceita no convento Agostiniano, em Cássia. Ela morreu aso 76 anos, no dia 22 de maio de 1457. Vários milagres aconteceram através de sua intercessão, e a devoção a ela cresceu ao redor do mudo. O corpo de santa Rita encontra-se incorrupto por vários séculos, e às vezes é possível sentir uma doce fragrância. Na cerimônia de beatificação, em 1627 o corpo dela elevou-se e abriu os olhos. Ela é popularmente conhecida como a padroeira das causas impossíveis, protetora das viúvas e santa das rosas.