Para facilitar a sua transferência para o hospital Bambino Gesú, em Roma, o governo italiano concedeu a nacionalidade a Indi Gregory, a menina britânica de 8 meses que sofre de uma doença grave e cujos médicos, apoiados pela justiça de seu país, pretendem desligar os seus aparelhos de suporte de vida, apesar da oposição dos pais.

Ontem (6), poucas horas antes do prazo que o sistema de justiça de Londres, Inglaterra, havia dado aos médicos do hospital Queen Medical Center, em Nottingham, para desconectar Indi, o Conselho de Ministros italiano tramitou a sua nacionalidade com caráter de urgência.

Esta resolução permitiu adiar a desconexão da bebê, que sofre de uma doença mitocondrial, e encheu de esperança os seus pais, Claire Staniforth e Dean Gregory. Os dois apresentaram um recurso para evitar a sentença de morte da filha e transferi-la para o hospital da capital italiana, que se ofereceu para acolhê-la e dar-lhe os cuidados necessários.

A justiça britânica negou a autorização de transferência alegando que a menina não seria beneficiada com a viagem para a Itália.

Ontem (6), às 14h (horário de Londres), foi o prazo dado pelo juiz Robert Peel para desconectar Indi Gregory, que foi batizada em seu leito de hospital em setembro passado. No entanto, a menina ainda está viva.

A presidente da Itália, Giorgia Meloni, disse através do seu perfil na rede social X que “fará tudo o que puder para defender a sua vida e o direito dos seus pais de fazerem tudo o que puderem por ela”.

Na manhã de hoje (7), será decidido o futuro da pequena Indi.