O exorcista da diocese mexicana de Ciudad Juárez, padre Eduardo Hayen Cuarón, falou de forma breve e simples sobre a importância do uso da batina, vestimenta que vai até os pés, feita de tecido geralmente preto.

“A batina como vestimenta sacerdotal é um sinal da identidade do sacerdote e uma ajuda ao povo de Deus para identificar os seus pastores”, escreveu o diretor do jornal Presencia na sua conta da rede social X no dia 26 de outubro.

“Quando uso batina na rua, mais fiéis vêm pedir a bênção. A batina é uma ajuda sacramental”, acrescentou o padre.

“Deus proteja e abençoe os corajosos padres que se vestem assim nas ruas. Porque hoje é para pessoas corajosas! Meus respeitos e orações a vocês!”, comentou um usuário em resposta ao padre Hayen.

Julio César Ruiz disse que “o não uso da batina e do hábito religioso é um sintoma da secularização da Igreja. Precisamos que os consagrados lembrem ao mundo que viemos de Deus e para ele retornaremos. Não adianta usar hábito apenas no templo e/ou convento”.

Distintivo sacerdotal

Há algum tempo, o pároco do Sagrado Coração de Jesus, de Cambaceres, na Argentina, padre Christian Viña, disse que a batina é “o distintivo sacerdotal” que mostra que os sacerdotes são “sacerdotes do Senhor; mortos para o mundo, para que outros possam viver e viver em abundância. E no mundo, mas não do mundo”.

“A batina, claro, nunca passa despercebida. Ela nos situa, nos distingue, nos preserva e nos apresenta na sociedade”, acrescentou.

“Numa sociedade como a nossa, onde os ideólogos do ódio semeiam constantemente a aversão contra os uniformizados, desde clérigos e freiras, até os militares e policiais, incluindo os porteiros de hotéis e edifícios, constitui uma identificação clara do que se é, e para Quem se é", disse o padre argentino.