O Capitólio dos EUA, em Washington D.C., foi palco da celebração do terceiro aniversário da Declaração do Consenso de Genebra, assinada por 36 governos de vários países, que procura defender o direito à vida desde a concepção, promovendo a saúde da mulher e da família.

A Declaração do Consenso de Genebra foi lançada em 2020, por isso, no dia 24 de outubro deste ano, os representantes das nações signatárias se reuniram para reafirmar o seu compromisso. Políticos do Partido Republicano dos EUA estiveram presentes no evento juntamente com os embaixadores da Guatemala e da Hungria.

A diretora de Comunicação Jurídica organização de defesa e promoção dos direitos humanos ADF Internacional, Elyssa Koren, disse em um comunicado que “não existe direito humano ao aborto”, uma vez que de acordo com o direito internacional “todas as pessoas, quer tenham nascido ou não, têm um direito inerente à vida”.

Koren também destacou o grande número de países que valorizam a vida e incentivou os governos a assumirem um maior compromisso com a proteção das crianças no útero, prestando um apoio importante às mães grávidas.

O senador dos EUA e líder da Senate Values Action Team, James Lankford, falou sobre o papel fundamental das famílias e disse que “quando as famílias são fortes, as nações são fortes”.

Referindo-se aos 36 países signatários, falou sobre a sua convicção de que não existem crianças descartáveis, mas sim que “cada uma destas crianças é valiosa e deve ter oportunidades”.

Outros políticos republicanos que estiveram no evento foram o senador Steve Daines, do estado de Montana; a senadora Cindy Hyde-Smith, do Mississippi; Senador Marco Rubio, da Flórida; o congressista Jim Banks, de Indiana; o congressista Robert Aderholt, do Alabama; e o congressista Chris Smith, de Nova Jersey.

A Declaração do Consenso de Genebra foi assinada em 22 de outubro de 2020 por 32 países, entre os quais o Brasil, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Depois, outras nações foram se juntando.

Em 17 de janeiro de 2023, o atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se desligou do consenso alegando em nota conjunta dos ministérios das Relações Exteriores, da Saúde, das Mulheres e dos Direitos Humanos e da Cidadania que “o Brasil considera que o referido documento contém entendimento limitativo dos direitos sexuais e reprodutivos e do conceito de família e pode comprometer a plena implementação da legislação nacional sobre a matéria, incluídos os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS)”.