O papa Francisco falou da necessidade de permanecermos unidos para evangelizar e alertou que “onde há divisão, o diabo trabalha”.

Na Audiência Geral de hoje (25), o papa Francisco falou sobre a vida dos santos Cirilo e Metódio, dois monges missionários gregos na Grande Morávia, um império medieval na Europa Central, onde traduziram a bíblia e os textos litúrgicos para a língua eslava.

Estes santos, conhecidos como “apóstolos dos eslavos”, fizeram, segundo o papa Francisco, uma “abertura do coração” que enraizou o Evangelho naquelas terras.

Partindo do exemplo destes dois evangelizadores, que são João Paulo II proclamou em 1980 como copadroeiros da Europa e sobre os quais escreveu a encíclica Slavorum Apostoli, o papa Francisco refletiu sobre três elementos: unidade, inculturação e liberdade.

Francisco falou da necessidade de manter a unidade para evangelizar. Em segundo lugar, o papa disse que “evangelização e cultura estão intimamente ligadas”.

“Não se pode pregar um Evangelho de modo abstrato, destilado, não. O Evangelho deve ser inculturado”, disse.

Por fim, ele falou sobre o aspecto da liberdade. “Na pregação, é necessária a liberdade, mas a liberdade precisa sempre da coragem; uma pessoa é livre quando é mais corajosa e não se deixa acorrentar por tantas coisas que lhe tiram a liberdade”, disse.

“Peçamos aos santos Cirilo e Metódio, apóstolos dos eslavos, para ser instrumentos de ‘liberdade na caridade’ para os outros. Ser criativos, constantes e humildes, com a oração e com o serviço”, concluiu o papa.

Durante as suas saudações aos peregrinos de língua espanhola, o papa reforçou a necessidade da unidade para evangelizar e advertiu que “onde há divisão, o diabo trabalha”.