Quem participar da festa de são Judas Tadeu no Santuário São Judas Tadeu no bairro do Jabaquara, na zona sul de São Paulo (SP) em 28 de outubro, pode lucrar uma indulgência plenária seguindo as condições da Igreja para obtê-la: confissão sacramental, comunhão eucarística e oração pelas intenções do papa, como parte das comemorações do jubileu de prata do santuário.

A indulgência plenária foi pedida à Penitenciária Apostólica da Santa Sé pelo arcebispo de São Paulo, dom Odilo cardeal Scherer e concedida no ano passado. A indulgência plenária redime a pena temporal que teria que ser cumprida pela alma no purgatório para alcançar a santificação perfeita, diz o Catecismo da Igreja Católica.

“Após a celebração do Divino Sacrifício da Missa, seja invocada sobre todos os presentes que, verdadeiramente arrependidos e animados pela caridade participaram da sagrada celebração, a Bênção Papal com a Indulgência Plenária, a ser ganha sob as condições habituais (confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Sumo Pontífice)”, diz nota assinada por dom Odilo cardeal Scherer, arcebispo de São Paulo publicada em 28 de agosto.

O jubileu teve início em 18 de novembro de 2022 e vai até 18 de novembro de 2023. O evento marca os 25 anos da elevação da paróquia São Judas Tadeu à categoria de santuário por dom Paulo cardeal Arns, então arcebispo de São Paulo, em 18 de novembro de 1997.

Uma porta santa foi aberta na entrada da chamada igreja velha, a primeira a ser construída no complexo do santuário, para permitir que os fiéis que cumpram as condições estabelecidas lucrem a indulgência plenária. A porta santa é aberta em anos jubilares da Igreja.

Segundo a Penitenciária Apostólica, as condições necessárias para lucrar a indulgência plenária são: que o fiel tenha a disposição interior do completo afastamento do pecado, ainda que seja venial, confesse sacramentalmente os seus pecados, receber a Santíssima Eucaristia na Santa Missa, orar segundo as intenções do Sumo Pontífice o Credo, o Pai Nosso, a Ave Maria e o Glória ao Pai.

As indulgências são sempre aplicáveis a si próprio ou às almas dos defuntos, mas não a outras pessoas vivas.