As Filhas Missionárias de Mater Ecclesiae, comunidade religiosa da diocese de Abakaliki, Nigéria, pediram orações pela “libertação segura” de três freiras, um seminarista e um motorista que teriam sido sequestrados em 5 de outubro no estado nigeriano de Imo.

Em um comunicado de imprensa enviado na terça-feira (10) à ACI África – uma agência do Grupo ACI – a vigária-geral da Ordem na Nigéria, irmã Gloria Nnabuchi, deu a identidade das cinco pessoas sequestradas enquanto viajavam para celebrar um funeral.

Entre os sequestrados estão as irmãs Rosemary Ejiowokeoghere Osiowhemu, Maria Ngozi Okoye do Senhor Ressuscitado e Josephine Mary Chinyekwuo. Os outros dois são o seminarista Peter Eyakeno Sunday e o motorista Awoke Emmanuel.

Os sequestradores entraram em contato com a congregação na Nigéria e pediram o pagamento de um resgate pela libertação dos sequestrados.

Em outra declaração de sexta-feira (6) disponibilizada para a ACI África, a vigária-geral pediu orações e deu mais detalhes sobre o sequestro.

“A superiora-geral e as integrantes das Filhas Missionárias de Mater Ecclesiae pedem orações de todas as pessoas de boa vontade pela libertação segura de nossas três irmãs, um seminarista dos Filhos Missionários da Santíssima Trindade e o motorista”, disse a irmã Nnabuchi.

“Foram sequestrados [em 5 de outubro] de 2023 a caminho de Mbano, estado de Imo, para o enterro da mãe de uma de nossas irmãs. Por favor, qualquer informação vital seria muito apreciada, assim como se juntar a nós em oração por uma intervenção divina”, acrescentou.

A Nigéria sofre com uma insegurança crescente desde 2009, quando começou a insurgência do grupo terrorista muçulmano Boko Haram, que procura transformar o país em um Estado Islâmico.

Desde então, o grupo, uma das maiores organizações terroristas islâmicas na África, tem orquestrado ataques indiscriminados contra vários alvos, incluindo grupos religiosos e políticos, bem como civis.

A situação de insegurança no país foi ainda mais complicada pelo envolvimento de pastores Fulani, predominantemente muçulmanos, também conhecidos como milícia Fulani.