O Apple Event 2023 que aconteceu ontem (12) gerou expectativas e muitas reações ao redor do mundo com o lançamento do iPhone 15. Porém, talvez muitos não saibam que Steve Jobs, o cofundador e ex-CEO da Apple e que lançou o primeiro iPhone, poderia ter sido vítima de aborto.

Steven Paul Jobs nasceu em 24 de fevereiro de 1955, filho biológico de Abdulfattah Jandali e Joanne Schieble. Diante do medo e da pressão de suas famílias, Jandali e Schieble decidiram entregar seu bebê para adoção. Foi assim que Steve foi adotado por Paul Reinhold Jobs e sua mulher, Clara.

Já adulto, Jobs quis conhecer sua mãe biológica. Foi o que disse ao seu biógrafo Walter Isaacson: “Eu queria conhecer a minha mãe biológica, principalmente para ver se ela estava bem e para agradecer a ela, pois me alegro que não terminei abortado. Ela tinha 23 anos e passou por muita coisa para me ter”.

Sem a possibilidade de adoção, Jobs provavelmente não teria se tornado o homem que marcou um antes e um depois na história do mundo moderno e no desenvolvimento tecnológico.

A mãe biológica de Steve fez com que seus pais adotivos prometessem que lhe ofereceriam a possibilidade de estudar em uma universidade, como ele contou em um discurso que proferiu na Universidade de Stanford em 2005: “E 17 anos depois eu realmente fui para a universidade”, disse ele. “Mas eu ingenuamente escolhi uma faculdade que era quase tão cara quanto Stanford, e todas as economias dos meus pais trabalhadores foram gastas na minha educação universitária”, acrescentou. Depois de seis meses, Jobs decidiu abandonar o centro de estudos.

Com o passar dos anos, Jobs fundou a Apple com Steve Wozniak. Esta empresa se tornou recentemente a primeira empresa a atingir o valor de bilhões de dólares americanos. À frente da empresa, Jobs lançou produtos populares como o computador iMac, o reprodutor de música iPod e o smartphone iPhone.

Segundo o último relatório da organização National Right to Life (NRTL), desde a aprovação do caso Roe x Wade em 1973 a 2020, mais de 64 milhões de abortos foram feitos nos EUA. Em 2020, o número anual de abortos atingiu um total de 620.327. Naquele ano, para cada mil bebês nascidos nos EUA, foram feitos 198 abortos.