O papa Francisco concedeu aos membros do Regnum Christi a possibilidade de lucrar a indulgência plenária, o que poderá ajudar a “aumentar a piedade”.

O cardeal Mauro Piacenza, penitenciário-maior da Igreja, enviou um decreto ao padre John Connor, diretor-geral dos Legionários de Cristo, que atualmente dirige o Colégio Diretivo Geral da Federação Regnum Christi.

 

Na sua constituição apostólica Indulgentiarum doctrina, são Paulo VI diz que “a indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condições, alcança por meio da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui e aplica, com autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos”.

A indulgência, acrescenta a constituição, pode ser “parcial ou plenária, conforme libera parcial ou totalmente da pena devida pelos pecados”.

Para que os membros do Regnum Christi possam lucrar indulgência plenária, o decreto estabelece, além das condições habituais – confissão sacramental, comunhão eucarística e oração pelas intenções do papa – três possibilidades:

1. Fazer a promessa de cumprir fielmente os seus próprios Estatutos.

2. Quando, depois de completar os exercícios espirituais anuais, renovam a mesma promessa.

3. Ao participar nas Solenidades de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo e do Sagrado Coração de Jesus, bem como na memória litúrgica das Sete Dores da Virgem Maria, no dia 15 de setembro.