O reitor do santuário de Fátima, em Portugal, padre Carlos Cabecinhas, pediu ontem (27) que os fiéis rezem pelo papa Francisco e disse que “a união ao Santo Padre é uma dimensão importante da mensagem de Fátima”. O sacerdote refletiu sobre o evangelho do dia, no qual Jesus diz a Pedro: “tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la”.

“Hoje queremos rezar, de modo especial, pelo papa Francisco que, há poucos dias, no início deste mês de agosto, visitou este santuário e aqui rezou”, disse o padre Cabecinhas na homilia da missa de ontem, ao recordar que Francisco esteve na Cova da Iria em 5 de agosto, durante sua viagem a Portugal para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023.

“A união ao Santo Padre é uma dimensão importante da mensagem de Fátima e os pastorinhos, depois das aparições, manifestaram sempre uma especial comunhão com o papa, que se concretizava sobretudo na oração”, disse o reitor. “Desde então, rezar pelo Santo Padre e pelas suas intenções tornou-se parte integrante da própria mensagem e prática diária neste santuário”. Por isso, pediu que todos rezem pelo papa Francisco.

No Evangelho de ontem (Mt 16,13-20), após ouvir que algumas pessoas diziam que ele era um dos profetas, Jesus pergunta aos seus discípulos: “E vós, quem dizeis que eu sou?”. Pedro responde: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. E então, Jesus lhe responde que ele é a pedra sobre a qual construirá sua Igreja.

Ao refletir sobre esta passagem, o padre Cabecinhas disse que, “hoje, é a cada um de nós que Jesus pergunta: ‘E tu, quem dizeis que Eu sou?’”.

“Todos nós sabemos dizer muitas coisas acerca de Jesus, mas o que Ele nos pergunta não é o que sabemos dele, mas quem é Ele para nós. E a resposta só a nossa vida a pode dar. É a nossa vida que revela quem é Jesus para nós”, disse.

O reitor recordou o exemplo deixado pelos santos pastorinhos Francisco e Jacinta Marto, que responderam com o testemunho das suas vidas, com “o amor a ‘Jesus Escondido’, o anseio de estar com Ele e de o receber em comunhão, o cuidado por não fazer nenhum pecado que o pudesse entristecer”.

Segundo o padre Cabecinhas, “é nas atitudes de cada dia, nas opções e escolhas que fazemos, nas palavras que dizemos, no modo como trabalhamos, rezamos ou convivemos que se manifesta quem é Jesus para nós”.

“É a nossa vida que revela até que ponto é Jesus Cristo, vivo, ressuscitado, que dá sentido e determina o que fazemos”, concluiu.

Confira também: