O papa Francisco pediu orações pela sua próxima viagem à Mongólia, pelo fim dos incêndios na Grécia, e encorajou a não esquecer a Ucrânia, que ainda sofre os estragos da guerra.

“Na quinta-feira, partirei para uma viagem de alguns dias ao coração da Ásia, à Mongólia. Essa é uma visita muito desejada, que será uma oportunidade para abraçar uma Igreja pequena em números, mas vivaz na fé e grande na caridade”, disse o papa ao final da oração do Ângelus, hoje (27), no Vaticano.

Na Mongólia, continuou Francisco, encontrará “um povo nobre e sábio, com uma grande tradição religiosa” que terá “a honra de conhecer, especialmente no contexto de um evento inter-religioso”.

“Gostaria agora de me dirigir a vocês, irmãos e irmãs da Mongólia, dizendo que estou feliz por viajar para estar entre vocês como um irmão de todos. Agradeço às vossas autoridades o amável convite e a todos aqueles que, com grande empenho, preparam a minha chegada. Peço a todos que acompanhem esta visita com orações”, disse o papa.

O papa Francisco viajará entre 31 de agosto e 4 de setembro à Mongólia, uma nação situada entre as potências da China e da Rússia.

A Mongólia é um país sem litoral com uma população de aproximadamente 3,32 milhões. Os católicos são cerca de 1.300 fiéis, uma fração muito pequena dos habitantes do país.

Grécia e Ucrânia

“Asseguro a recordação também na ração pelas vítimas dos incêndios desencadeados estes dias no nordeste da Grécia e expresso solidária proximidade ao povo grego”, disse o papa no final do Ângelus.

Segundo a União Europeia, os incêndios deste verão na Grécia foram os piores desde o início dos registros.

Pelo menos 21 pessoas morreram desde sábado passado, 18 delas imigrantes ilegais que foram encontradas carbonizadas na cidade de Dadia.

“E também continuemos próximos do povo ucraniano, que sofre com a guerra e sofre muito: não nos esqueçamos da Ucrânia”, completou o papa Francisco.

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