Ao final da oração do Ângelus, o papa Francisco lembrou que hoje (27) é dia de santa Mônica, mãe de santo Agostinho, pediu aos fiéis que rezem pelas mães que sofrem por seus filhos.

“Hoje é lembrada santa Mônica, mãe de santo Agostinho: com suas orações e lágrimas pedia ao Senhor a conversão de seu filho; mulher forte, mulher corajosa”, disse o papa diante dos fiéis reunidos para a oração mariana na Praça de São Pedro, no Vaticano.

“Rezemos por tantas mães que sofrem quando os seus filhos estão um pouco perdidos ou em caminhos difíceis na vida”, pediu o papa.

A Igreja celebra em 27 de agosto santa Mônica, padroeira das esposas. Nasceu em Tagaste, na atual Tunísia, África, no ano 331. Casou-se, em um casamento arranjado, com Patrício, homem violento e mulherengo.

Certa vez, perguntaram a ela por que seu marido não batia nela, tendo um temperamento tão mal, ao que ela respondeu: "É que, quando meu marido está de mau humor, eu me esforço por estar de bom humor. Quando ele grita, eu me calo. E para brigar é preciso de dois e eu não aceito a briga, pois... não brigamos”.

Talvez nos dias de hoje, tal atitude possa ser vista como submissa ou passiva, mas no caso de santa Mônica revela prudência. Ela sabia que a violência gera mais violência e por isso escolheu a astúcia, a perseverança, a caridade, a paciência e a inteligência.

Santa Mônica nunca deixou de rezar e oferecer sacrifícios pela conversão do marido, o que finalmente conseguiu e o pai de santo Agostinho foi batizado pouco antes de morrer.

A santa também rezou muito por seu filho, santo Agostinho, cuja festa é celebrada no dia 28 de agosto. Um dia, santa Mônica intercedeu por ele diante de um bispo que lhe respondeu com esta famosa frase: “Tenha calma, é impossível que se perca o filho de tantas lágrimas”.

Depois de um longo caminho de dúvidas e questionamentos, santo Agostinho foi batizado na Páscoa do ano 387 em Milão. Pouco tempo depois, e quando regressaram a Tagaste, santa Mônica adoeceu e morreu no porto de Ostia Antica, Itália, aos 56 anos.

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