O santuário santa Dulce dos Pobres comemora no domingo (13) a festa litúrgica de santa Dulce dos Pobres, primeira santa brasileira, na praça Irmã Dulce (Largo de Roma), em Salvador (BA). As comemorações começaram no início do mês com o tema: “Santa Dulce: modelo da vida cristã e intercessora da nossa vocação à santidade”.

“A Festa de Santa Dulce dos Pobres é muito importante para celebrarmos a vida e a obra da primeira santa brasileira. No endereço do amor onde tudo começou, o seu santuário e suas obras permanecem acolhendo a dor dos que mais precisam, e celebrar o seu propósito de amar e servir e seus valores nos remete ao compromisso cristão diário de transformar o mundo através do amor ao próximo”, diz o gestor do complexo santuário santa Dulce dos Pobres, Márcio Didier.

A festa de santa Dulce iniciará às 15h, com o show gratuito do padre Antonio Maria. Às 16h, o arcebispo de Salvador, cardeal Sergio da Rocha, celebrará a missa festiva em honra a santa Dulce. Também haverá celebrações Eucarísticas no santuário, de duas em duas horas, a partir das 6h até às 14h. Após a missa campal com o arcebipo, às 18h, uma procissão luminosa vai percorrer o Caminho da Fé: santuário santa Dulce – igreja do Bonfim – santuário Santa Dulce, retornando depois ao Largo de Roma. A festividade encerra com o show do cantor Waldonys.

A festa ao Anjo Bom do Brasil também será acompanhada de orações em prol das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), instituição fundada por santa Dulce em 26 de maio de 1959. Atualmente a OSID ajuda mais de 3 milhões de pessoas por ano na área da Saúde e da Educação e durante a festa, os devotos poderão ajudar a instituição com doações de alimentos não perecíveis no portal de doações santa Dulce, na praça Irmã Dulce ou ajudar com doações fincaeiras através da chave PIX: santadulce2023@irmadulce.org.br.

Confira a programação da festa de santa Dulce dos Pobres no link.

Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, a irmã Dulce dos Pobres, nasceu no dia 26 de maio de 1914, em Salvador. Aos 19 anos se formou professora e logo após sua formatura ingressa na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe. Em 13 de agosto de 1933, aos 20 anos fez sua profissão religiosa, adotando o nome de irmã Dulce, em homenagem a sua mãe.

Sempre dedicada a ajudar os mais carentes, voltou a Bahia em 1934 e iniciou um trabalho de assistência à comunidade pobre de Alagados e Itapagipe. Em 1949 fundou um albergue improvisado em um galinheiro ao lado do convento santo Antônio, em Salvador. Depois esse lugar tornou-se o hospital Santo Antônio. Atualmente o hospital se chama Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), maior ONG de saúde no Norte e Nordeste e a 9ª do Brasil.

 

O papa são João Paulo II em sua primeira visita ao Brasil, em 7 de julho de 1980, incentivou irmã Dulce a prosseguir com a sua obra. Após quatro anos ela fundou a Associação Filhas de Maria Servas dos Pobres. Em 1988 ela foi indicada para o Prêmio Nobel da Paz. Papa João Paulo II visitou Irmã Dulce em sua segunda visita ao Brasil, em 20 de outubro de 1991. Ela já estava bem doente, no convento Santo Antônio e morreu no dia 13 de março de 1992, aos 77 anos. No dia 13 de outubro de 2019, papa Francisco a canoniza e ela torna-se a primeira santa brasileira.

 

 

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