O presidente de Israel, Isaac Herzog manifestou solidariedade ao patriarca católico de Jerusalém, dom Pierbattista Pizzaballa, depois de uma onda de ataques e demonstrações de discriminação de judeus radicais contra cristãos e lugares sagrados em Israel.

O encontro privado aconteceu ontem (9), no Mosteiro de Stella Maris. Lá o arcebispo Pizzaballa estava acompanhado dos carmelitas de Haifa, o patriarca ortodoxo Theophilos e outros representantes cristãos.

Segundo o Patriarcado Latino de Jerusalém, o presidente Herzog foi com a mulher e uma delegação para “uma visita de solidariedade”.

Os líderes cristãos manifestaram a sua “satisfação com este ato que apoia o apelo ao estabelecimento de um quadro mais estreito de paz, compreensão e convivência”.

O ataque dos judeus

Segundo um comunicado da Comissão Justiça e Paz da Assembleia dos Ordinários Católicos da Terra Santa, publicado no final de julho pela agência Fides, serviço noticioso das Pontifícias Obras Missionárias, os cristãos de Jerusalém e Haifa foram vítimas de "cusparadas, insultos verbais, às vezes violência física, atos de vandalismo e pichações nas paredes”.

Houve várias invasões de um grupo de judeus extremistas ao mosteiro carmelita de Stella Maris, no Monte Carmelo.

Os radicais são seguidores do rabino Eliezer Berland, de Haifa, e reivindicam que o mosteiro tem que sair do lugar porque ali está enterrado o profeta Elias.

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