Na véspera do início da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o cardeal Manuel Clemente, patriarca de Lisboa, disse que a preparação para este encontro mundial criou a "Geração 2023", composta por jovens comprometidos em difundir uma mensagem de esperança em todo o mundo.

Está tudo pronto para começar a JMJ, o tão esperado evento que reunirá centenas de milhares de jovens na capital portuguesa de 1º a 6 de agosto.

Na primeira coletiva de imprensa que aconteceu em Lisboa, o cardeal Manuel Clemente disse que a chamada “Geração 2023” se refere às dezenas de milhares de jovens que encontraram uma forma diferente de viver, “comprometidos em transmitir mensagens de esperança concreta”.

Segundo o cardeal, esta “Geração 2023” terá impacto não só na sociedade portuguesa, “mas em todo o mundo”.

O cardeal Clemente disse que para a preparação da JMJ foi decisivo "o estímulo e o apoio dos movimentos juvenis católicos".

“Para que isso seja possível”, disse, “contou-se com a extraordinária participação de dezenas de milhares de pessoas, sobretudo jovens, de todas as paróquias de Portugal e das dioceses”.

Segundo o cardeal Manuel Clemente, a eficácia desta JMJ é fruto do trabalho de milhares de pessoas “que passaram 3 anos organizando e preparando os espaços. É tudo graças à sua colaboração".

“A JMJ é, acima de tudo, obra da juventude portuguesa”, disse o cardeal, que vai celebrar a missa de abertura amanhã (1º) às 19h (hora local) no Parque Eduardo VII.

No final da coletiva de imprensa, o patriarca de Lisboa falou sobre um novo estudo que diz “que 7 em cada 10 pessoas se declaram católicas em Portugal”.

Ele disse ainda que na JMJ “são bem-vindos não só os católicos, mas também as pessoas de outras religiões”.

“Não só os cristãos são bem-vindos, mas pessoas de qualquer credo. A perspectiva ecumênica é muito clara. A JMJ é uma organização católica, o que significa que é universal, venha quem vier, esta é a sua casa”, concluiu.

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