Um grupo de 14 missionários americanos passou 13 dias na Amazônia. Entre eles, Matthew Eslabon, de 23 anos. Ele contou à ACI Digital que “logo ao chegar à Amazônia”, o que viram “foi uma fé católica que estava tão feliz em participar da liturgia da missa, especialmente porque continuamos a servir nas várias capelas ao longo do rio Amazonas, onde os sacramentos só podiam ser feitos para eles uma vez por mês”.

Matthew Eslabon é missionário em tempo integral da instituição Focus Missions. Ele participou da missão na Amazônia entre os dias 10 e 22 de julho, promovida pela Mission Brazil, um serviço do Movimento de Vida Crista (MVC), voltado para a formação de jovens missionários e para a realização de ações missionárias católicas.

“É uma ponte entre instituições brasileiras e jovens estrangeiros e brasileiros”, disse a coordenadora de missões da Mission Brazil, Andrea Drewanz. Segundo ela, este projeto é “um processo de formação durante o qual (antes, durante e depois das missões) o jovem recebe capacitações para se tornar um missionário”.

Segundo Drewanz, os americanos se inscrevem no Focus Mission, nos EUA, que trabalha em parceria com a Mission Brazil. “Após formarem o grupo nós cuidamos de toda logística e das atividades solidárias que irão desenvolver”, disse.

Esta foi a primeira vez que Mission Brazil foi para a Amazônia. “Sempre esteve em nosso radar, desde 2020. Mas com a pandemia deixamos este projeto de lado por motivos óbvios. Este ano retomamos o contato com a diocese de Parintins e recebemos autorização do bispo dom José Albuquerque para realizarmos as missões lá”, contou Drewanz.

Entre os missionários, além dos jovens americanos estava também um sacerdote, o padre Randall Meissen, e quatro brasileiros da equipe de Mission Brazil. A missão aconteceu na paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Maués, “a maior paróquia da diocese de Parintins”, com “180 comunidades, sendo 38 indígenas”, disse Drewanz.

“Nossa residência nestes 13 dias foi um barco. O barco era nosso dormitório e meio de transporte. Lá dormíamos em rede”, contou a coordenadora de missões. Os missionários visitaram quatro comunidades: Santo Domingos, Vera Cruz, São João de Maués-Miri, Santo Antonio de Moraes.

Drewanz disse que encontraram na Amazônia “uma Igreja muito ativa”. “Em todas as comunidades que fomos percebemos um ardor evangélico e uma fé muito viva”, destacou.

“Parecia haver uma grande expectativa para receber a nós e aos padres, e facilmente podemos dar como certo isso em casa, onde a missa diária pode ser encontrada”, disse Matthew Eslabon.

Para ele, após essa missão fica a certeza de que “devemos continuar vivendo como boas testemunhas de Cristo para nossos filhos, lembrando-os da Verdade da Igreja Católica. Devemos continuar a apoiar os jovens e as jovens a seguir as vocações para a vida religiosa”. “O Senhor é fiel às Suas promessas, então que nunca percamos a esperança nele”, disse.

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