Depois dos anos de pandemia de covid-19, a JMJ Lisboa 2023 é a jornada do “desconfinamento juvenil universal”, disse hoje (26) o patriarca de Lisboa, cardeal Manuel Clemente, em missa com os voluntários. Por causa das medidas restritivas impostas contra a covid, a Jornada Mundial da Juventude, que incialmente estava prevista para 2022, foi adiada para 2023 e acontecerá de 1º a 6 de agosto.

A missa com os voluntários foi o primeiro evento da JMJ Lisboa 2023 a reunir uma multidão, dezenas de milhares de pessoas, vindas de 140 países, segundo a Agência Ecclesia, da Conferência Episcopal Portuguesa. Ela aconteceu nos Jardins do Casino do Estoril, em Cascais.

O chefe de Departamento do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, organismo da Santa Sé responsável pela JMJ, padre João Chagas, participou da celebração. Ele destacou à Agência Ecclesia o impacto da pandemia e da guerra nesta edição da jornada. Segundo o sacerdote, “a humanidade precisa se levantar, se reerguer desse tempo tão difícil que viveu e ainda vive”. O padre Chagas desafiou os jovens a serem “protagonistas” dessa mudança.

Para o patriarca de Lisboa, a “geração 2023” será falada em Portugal por “muitos anos”.

O cardeal Clemente elogiou o papel dos voluntários, tanto os mais jovens quanto os mais velhos, recordando que hoje é celebrada a memória litúrgica dos santos Joaquim e Ana, pais da Virgem Maria e avós de Jesus. Para, o número de 32 mil voluntários na JMJ é um “número muito bom”.

Os jornalistas, dom Clemente disse ter “certeza de que os jovens vão gostar” da jornada. “Isto é um concentrado de Cristo, de tudo o que Ele representa, de acolhimento, de força, de coragem, de horizontes largos”, disse.

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