“Ela já estava pronta, por isso Ele a levou”, disse Radamés Guarienti sobre a morte da amiga Simone Perdigão Franklin, no sábado (22). Simone morreu depois de se confessar no dia de santa Madalena, sua santa de devoção, no Festival Halleluya, maior festival de música católica da América Latina promovido pela Comunidade Católica Shalom, no Condomínio Espiritual Uirapuru (CEU), em Fortaleza (CE).

Simone Perdigão Franklin, tinha 38 anos, morava em São Paulo e era leiga de aliança da Fraternidade Filhos da Pobreza do Santíssimo Sacramento, mais conhecida como Toca de Assis, fraternidade fundada em 1994, em Campinas (SP), pelo padre Roberto Lettier.

Guarienti, que é seminarista em Barra do Garças (MT),  contou em vídeo em seu Instagram, que Simone estava no retiro de leigos, em Juazeiro (CE), e ele em um retiro de seminaristas, em Fortaleza, quando decidiram ir juntos ao Halleluya. Logo que chegou no evento Simone “já quis imediatamente confessar”, disse o seminarista.

Depois da missa, Simone disse “que agora ela podia ir, que ela estava pronta”, disse Guarienti.

Eles assistiram a alguns shows. Guarienti foi acolitar no momento de adoração do evento e ela ficou em um show com os irmãos da Toca de Assis. Logo depois mandou uma mensagem a ele “que tinha passado mal”.

Ela foi atendida no pronto atendimento duas vezes. Recebeu a extrema unção, ou unção dos enfermos, e morreu na ambulância a caminho de uma Unidade de Pronto Atendimento de uma terceira parada cardíaca.

“Então foi assim, a Simone não viu o seu sofrimento, foi rápido e ao mesmo tempo a gente fica muito consolado pelos sacramentos que ela recebeu, pela providência, pelo Halleluya, que foi salvação para ela. Se não fosse para me encontrar no evento, ela não viria, então a gente não sabe onde ela estaria, ela estava morando em São Paulo, talvez estivesse sozinha em casa. Então, o Halleluya foi salvação pra Simone”, disse Guarenti.

 

 

 

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