Ao falar dos mártires da Palestina, Eusébio de Cesareia narra que no início do cristianismo o governador Firmiliano ordenou a tortura de um grande grupo de cristãos egípcios que haviam sido deportados para a Palestina.

A eles se juntaram alguns cristãos da região e um grupo de Gaza, que foram capturados enquanto celebravam a liturgia.

“Uma cristã, mulher segundo o corpo, mas viril por sua bravura e coragem, enfrentou o tirano por isso foi açoitada, submetida à tortura da roda e teve as costelas quebradas”, conta Eusébio. A ela foi dado o nome de Ennata, ou Thea, segundo algumas versões.

Enquanto Thea era torturada, outra mulher, chamada Valentina (a valente), não suportou o espetáculo atroz e correu até o governador para gritar com ele: “Por que você trata essa minha irmã com tanta crueldade? Você quer me torturar da mesma forma que a esta jovem?”

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Eles imediatamente a empurraram para o altar para forçá-la a oferecer sacrifícios aos deuses pagãos, mas como ela chutou o braseiro, eles a jogaram e a queimaram com as brasas que foram espalhadas no chão.

Depois, ambas foram torturadas e queimadas vivas. Diz-se que Thea veio de Gaza, mas que Valentina era de Cesareia.

Era 25 de julho de 308 da nossa era.