Os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a cruz e o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani, terminaram ontem (23) a peregrinação pelas 21 dioceses portuguesas. Agora, ficam na Sé de Lisboa, para depois estarem presentes nos eventos da JMJ, que acontece de 1º a 6 de agosto.

Tradicionalmente, nos meses que antecedem cada JMJ, os dois símbolos peregrinam por todas as dioceses do país sede, “para serem anunciadores do Evangelho e acompanharem os jovens, de forma especial, nas realidades em que vivem”, diz o site da JMJ.

A cruz e o ícone mariano oram entregues aos jovens portugueses em 22 de novembro de 2020, durante missa da solenidade de Cristo Rei, na basílica de São Pedro, no Vaticano. Os jovens receberem os símbolos de uma delegação do Panamá, país que acolheu a última edição internacional da jornada, em 2019.

Além da dioceses portugueses, em 2021, os símbolos da JMJ também peregrinaram por Angola, Polônia e Espanha.

A cruz peregrina tem 3,8 metros de altura. Foi construída para o Ano Santo de 1983. No Domingo de Ramos do ano seguinte, o papa são João Paulo II a confiou aos jovens, para que fosse levada por todo o mundo.

Em 2000, são João Paulo II também introduziu o ícone da Salus Populi Romani como um símbolo da presença de Maria junto aos jovens. O quadro de 1,20 metros de altura e 80 centímetros de largura passou a acompanhar a cruz nas peregrinações. Trata-se de uma réplica do ícone que está na basílica de Santa Maria Maior, que, segundo a tradição, teria sido pintado por são Lucas.

O encerramento da peregrinação dos símbolos da JMJ em Portugal aconteceu com missa na Sé de Lisboa e o “sunset” no Mosteiro de São Vicente de Fora.

Na missa, o patriarca de Lisboa, cardeal Manuel Clemente pediu aos jovens que sejam “sementes” no mundo. “Nós e vocês, meus queridos jovens, somos com Cristo a sementeira de Deus. Cada um de vocês considere-se uma semente que Deus lança nesse campo que é o mundo”, disse.

O patriarca também recordou o bispo auxiliar de Lisboa e presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, dom Américo Aguiar, “que foi o grande organizador de tudo isso que cá está”.

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