Vaticano, 24 de jul de 2023 às 10:25
“A Igreja e o mundo de hoje precisam urgentemente do testemunho fiel e corajoso de suas vidas consagradas”, disse o papa Francisco ao receber hoje (24), no Vaticano, as Missionárias Claretianas por ocasião de seu capítulo geral ordinário.
Francisco comparou este acontecimento com a passagem de Emaús, onde os discípulos encontram Jesus ressuscitado e entram “em comunhão com Ele”.
Para o papa Francisco, este relato mostra os principais elementos do processo sinodal em que a Igreja se encontra: encontro, participação, diálogo, comunhão e missão.
O papa Francisco falou sobre os três elementos do nome de sua Congregação: “Vocês são marianas, missionárias e claretianas”, disse.
Segundo o papa, sendo marianas, “o Imaculado Coração de Maria as acompanha, aponta para o Sagrado Coração de seu Filho e lhes diz: ‘Fazei tudo o que Ele vos disser’”.
“É curioso na atitude da alma de Maria, é sempre isto: apontar para Jesus, apontar para Jesus. Essa é a missão da Mãe: apontar para Jesus”, disse o papa.
“Como missionárias, levam a mensagem de Jesus aonde quer que sejam enviadas, com a confiança e a ternura de Maria, encarnando as palavras e os gestos do Senhor para tornar presente no mundo o seu Reino de amor”.
Francisco disse que são “claretianas, filhas de Santo Antônio Maria Claret; um santo pastor, missionário e fundador que intercede por elas e é o modelo para o qual sempre podem olhar para aprender a cultivar o relacionamento filial com Maria, a paixão pela evangelização e a audácia missionária”.
O papa Francisco as exortou a aprofundar “suas raízes carismáticas, nessas três notas congregacionais que as identificam, é a herança que receberam e que são chamadas a transmitir aos que as rodeiam, ‘contagiando-os’ com a alegria do Evangelho”.
“Não tenham medo de cruzar as fronteiras geográficas e existenciais, como fez o padre Claret, para que todos possam conhecer o amor transbordante do Coração de Deus. A Igreja e o mundo de hoje precisam urgentemente do testemunho fiel e corajoso de suas vidas consagradas”, concluiu o papa Francisco.
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