O cardeal Matteo Zuppi viaja hoje (17) a Washington, EUA, para continuar a missão de paz na Ucrânia que lhe foi confiada pelo papa Francisco.

A Sala de Imprensa da Santa Sé informou por meio de um comunicado sobre esta terceira etapa da missão confiada ao presidente da Conferência Episcopal Italiana. O cardeal Zuppi também visitou Kiev nos dias 5 e 6 de junho e Moscou de 28 a 30 de junho.

Como enviado do papa Francisco e para continuar com a missão de promover a paz no país em guerra, a visita do cardeal “visa a troca de ideias e pontos de vista sobre a trágica situação atual e o apoio a iniciativas no âmbito humanitário para aliviar o sofrimento das pessoas mais atingidas e fragilizadas, em modo particular as crianças", segundo a Santa Sé.

O cardeal Zuppi permanecerá em Washington acompanhado de um funcionário da Secretaria de Estado até quarta-feira (19).

Em 20 de maio, a Santa Sé informou que o papa Francisco havia confiado ao cardeal Zuppi a tarefa de liderar uma missão para ajudar a trazer paz à Ucrânia.

Durante a coletiva de imprensa de encerramento do Conselho Permanente da CEI, o cardeal reiterou o objetivo de sua missão, dizendo que o papa Francisco está envolvido "até as lágrimas" no conflito que já dura um ano e meio na Ucrânia.

Depois de sua viagem a Kiev, a Santa Sé informou que "os resultados dessas conversas, como aquelas com os representantes religiosos, assim como a experiência direta do sofrimento atroz do povo ucraniano devido à guerra em andamento, serão levados ao conhecimento do Santo Padre”.

Estes “certamente serão úteis para avaliar os passos a serem dados tanto no plano humanitário quanto na busca de caminhos para uma paz justa e duradoura”, disse a Santa Sé.

Da mesma forma, durante sua visita a Moscou, Rússia, o cardeal Zuppi se encontrou com Yuri Ushakov, assistente do presidente da Federação Russa para Assuntos de Política Externa, e com o patriarca Kirill, "a quem transmitiu as saudações do Santo Padre e com quem também falou de iniciativas humanitárias que poderiam facilitar uma solução pacífica”.

Ele também falou com a Comissária do Presidente da Federação Russa para os Direitos da Criança, Maria Lvova-Belova.

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