O cardeal polonês Stanisław Dziwisz, arcebispo emérito de Cracóvia e por mais de 40 anos secretário pessoal do papa são João Paulo II, fez uma visita privada a Medjugorje.

Segundo a Rádio Mir Medjugorje, o cardeal chegou à cidade em 11 de julho de 2023, onde foi recebido pelo visitador apostólico com ordem especial para a paróquia de Medjugorje, dom Aldo Cavalli, o pároco de Medjugorje, padre Zvonimir Pavičić , e o secretário do arcebispo Cavalli, padre Antonio Primorac.

O cardeal Dziwisz visitou os locais de oração em Medjugorje e a igreja de St. Jakov, onde rezou. Depois, os dois arcebispos conversaram em particular.

Em frente à Igreja de St. Jakov, o cardeal polonês encontrou peregrinos da Ucrânia, com quem rezou e os abençoou.

Em declarações à mídia polonesa, o cardeal Dziwisz comentou que, quando trabalhava na Santa Sé, acompanhava de perto o que acontecia em Medjugorje, lugar que “esteve muito presente na vida de João Paulo II”.

“Medjugorje é um lugar de grande oração e conversão através da oração, confissão e penitência. As aparições não são tão importantes quanto o fato de ser um lugar de encontro com a Mãe de Deus e a possibilidade de pedir misericórdia por sua intercessão. É incrível o número de pessoas que vêm aqui”, disse o cardeal Dziwisz, quando ele e os sacerdotes de Cracóvia visitaram o local no 40º aniversário das supostas aparições marianas, que não tiveram a aprovação da Igreja.

Supostas aparições

As supostas aparições marianas em Medjugorje começaram em 24 de junho de 1981. Seis crianças desta pequena cidade na Bósnia e Herzegovina, então sob o regime comunista da ex-Iugoslávia, afirmaram ter visto a Virgem Maria. Desde a sua origem, foram motivo de polêmica, mas também de sincera devoção e conversão.

Em maio de 2017, o papa Francisco, no voo de volta a Roma após visitar o santuário de Fátima, revelou que o documento em estudo pela comissão que havia instituído para investigar os fatos, estabelece uma distinção entre as primeiras aparições marianas em Medjugorje e as que teriam acontecido em seguida.

Sobre as "supostas aparições atuais", disse o papa, "o relatório tem suas dúvidas".

Em 2019, a Santa Sé deu autorização para padres e bispos organizarem peregrinações ao santuário de Medjugorje, desde que não impliquem um reconhecimento das aparições.

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