Os arcebispos de Recife (PE), dom Paulo Jackson; de Teresina (PI), dom Juarez Sousa da Silva, e de Montes Claros (MG), dom José Carlos Souza Campos receberam hoje (29) os pálios abençoados pelo papa Francisco na missa da solenidade de são Pedro e são Paulo celebrada no Vaticano. Tradicionalmente os arcebispos eleitos nos últimos 12 meses recebem pálios do papa nessa data.

O pálio, cujo nome deriva da palavra pallium, que significa “manto de lã” em latim, é uma vestimenta litúrgica que consiste de uma faixa de lã,  tecida com a lã retirada de dois cordeiros criados por monges trapistas na abadia de Tre Fontane, em Roma, e escolhidos no ano anterior.

A vestimenta é símbolo da comunhão dos bispos com a Santa Sé, sinal da obediência ao papa e representa a missão pastoral dos bispos, ao “carregarem as ovelhas nos ombros”.

Os pálios serão impostos aos arcebispos em suas dioceses pelo núncio apostólico no Brasil, dom Giambattista Diquattro.

Antes, o próprio papa impunha os pálios aos sacerdotes durante a solenidade de São Pedro e São Paulo. Em 2015, porém, o papa mudou a cerimônia. Agora os arcebispos recebem o pálio, levam para suas arquidioceses e o núncio os impõem.

“O significado desta alteração é o de colocar em maior evidência a relação dos bispos metropolitas – os novos nomeados – com a sua Igreja local e assim dar também a possibilidade a mais fiéis de estarem presentes neste rito tão significativo para eles, e também particularmente aos bispos das dioceses sufragâneas, que deste modo, poderão participar do momento da imposição”, disse à época o então mestre das cerimônias pontifícias,monsenhor Guido Marini.

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