A Associação Nacional de Produtores de Proteaginosas, Oleaginosas e Cereais (ANPOC) de Portugal doou duas toneladas de trigo para fazer as hóstias da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023. As hóstias estão sendo feitas pelas irmãs clarissas do Mosteiro do Imaculado Coração de Maria, em Lisboa.

“É um trigo nacional que teve que obedecer às características técnicas que as irmãs queriam e que tinha a ver com a brancura da farinha. Enfim, tivemos que cumprir os aspectos técnicos que elas pediram e assim fizemos”, disse à RTP o presidente da ANPOC, José Palha.

Segundo Palha, esta doação demonstra que a associação e os agricultores portugueses estão “disponíveis para contribuir naquilo que é” sua “possibilidade para este evento em Portugal”.

As duas toneladas de trigo foram transformadas em cerca de uma tonelada e meia de farinha, para a produção de milhões de hóstias a serem consumidas nas missas da JMJ, que acontecerá de 1º a 6 de agosto em Lisboa.

As responsáveis pela produção das hóstias são as irmãs clarissas do Mosteiro do Imaculado Coração de Maria, em Lisboa. O mosteiro fica no local onde santa Jacinta Marto, uma das videntes de Fátima, viveu por alguns dias antes de morrer, em 1920.

O atual mosteiro do Imaculado Coração de Maria ocupa dois edifícios na freguesia da Estrela, em Lisboa. Em um deles, funcionou o orfanato gerido pela terciaria franciscana Maria da Conceição Godinho, conhecida como madre Godinho. Ela recebeu a pastorinha Jacinta Marto em janeiro de 1920. Ali, a menina viveu alguns dias antes de ser internada no Hospital Rainha D. Eugênia, onde morreu em 20 de fevereiro daquele ano, de gripe espanhola.

Desde 1980, o edifício é o mosteiro das irmãs clarissas, mas ainda conserva o quarto onde Jacinta foi acolhida.

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