O papa Francisco garantiu que irá à Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que acontecerá de 1º a 6 de agosto em Lisboa, Portugal. “Alguns pensam que, pela doença, não posso ir. Mas, o médico me disse que posso ir, por isso, vou estar com vocês”, disse em uma mensagem de vídeo aos jovens peregrinos.

Francisco esteve internado de 7 a 16 de junho no Hospital Gemelli, em Roma, por causa de uma cirurgia abdominal. A operação, feita por causa do risco de obstrução intestinal, transcorreu sem complicações e o médico disse que o papa tinha "uma patologia benigna da qual se recuperou totalmente" e que "não tem nenhuma outra doença".

O papa viajará à Portugal entre os dias 2 e 6 de agosto, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude. Além dos eventos da JMJ, o programa da viagem inclui encontros com autoridades, religiosos, estudantes, representantes de centros de assistência sócio-caritativa e uma visita ao santuário de Fátima para rezar com jovens doentes na capelinha das aparições.

Na mensagem de vídeo divulgada pela organização da JMJ, o papa se dirige a todos os jovens “que estão se preparando para ir a Lisboa” e aos que “vão acompanhar a jornada de longe”.

Francisco recordou que faltam 40 dias para a JMJ, “como uma Quaresma até chegar ao encontro de Lisboa”. “Eu estou preparado”, disse mostrando o kit da JMJ. “Já tenho tudo comigo porque tenho muita vontade de ir”, acrescentou.

Segundo o papa, “a jornada é um ponto de atração para todos”. Por isso, incentivou os jovens a seguir em frente. “Não deem importância àqueles que reduzem a vida a ideias. Pobres pessoas. Perderam a alegria da vida e a alegria do encontro. Rezem por eles”, disse.

Francisco exortou os jovens a seguirem em frente com “três linguagens”: a da cabeça, a do coração e a das mãos. “A linguagem da cabeça para pensar claramente o que sentimos e o que fazemos. A linguagem do coração para sentir bem profundamente o que pensamos e o que fazemos. E a linguagem das mãos para fazer com eficácia o que sentimos e o que pensamos”.

“Em frente, coragem e até Lisboa”, concluiu.

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