Homens armados invadiram uma casa paroquial na cidade de Jos, zona central da Nigéria, na noite de sábado (17) e sequestraram o padre Marcellus Nwaohuocha.

A Congregação dos Oblatos da Imaculada Virgem Maria (OMI) da Nigéria denunciou o sequestro ontem (18), através de um comunicado enviado à CNA Deustch, agência em alemão do grupo ACI.

“Os homens armados desconhecidos atiraram em seu segurança antes de levar nosso irmão para um local ainda desconhecido”, diz a mensagem.

A Congregação também fez um apelo para “rezar pela segurança e libertação do padre Marcellus durante a oferta da Santa Missa e nas orações privadas”. Este é o mais recente de uma série de casos de violência contra padres e leigos católicos, e outros cristãos na Nigéria.

A arquidiocese de Kaduna, na Nigéria, anunciou em maio “com grande tristeza” que o padre Joseph Aketeh Bako, sequestrado em 8 de março, foi morto por seus captores.

Além dos sequestros contra membros do clero, a Nigéria experimentou um aumento acentuado da violência por gangues e diferentes grupos terroristas.

Segundo o relatório "Perseguidos e esquecidos?" da fundação internacional Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), estima-se que na Nigéria cerca de 7,6 mil cristãos foram mortos entre janeiro de 2021 e junho de 2022, sendo o terrorismo muçulmano o fator determinante em muitas das mortes.

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